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Foto do escritorInstituto Teológico Adonai

PROPOSIÇÕES GERAIS DO CULTO

INTRODUÇÃO O culto a Deus é tão antigo como a própria humanidade. Caim e Abel ofereceram ao Senhor ofertas voluntárias (Gn 4.3-4), e tudo indica que tal princípio lhes foi transmitidos por seus pais Adão e Eva. A parir de Enos, descendente de Sete começou-se a invocar o Senhor (Gn 4.26), isso é “a realizar o culto público a Deus) Entender o significado real do culto é uma condição básica para que se possa oferecer ao Senhor um culto que lhe seja agradável. O Culto agradável é aquele culto que é recebido pelo Senhor. No Antigo Testamento todas as ofertas deveriam ser queimadas em cheiro suave ou em cheiro agradável diante na presença do Senhor. O conceito principal de culto, tanto no Antigo como no Novo Testamento é de algo que se oferece ao Senhor, de forma voluntária e espontânea. No Antigo Testamento não é possível separar o culto dos rituais e dos sacrifícios ordenados pela lei mosaica. O culto seguia uma liturgia determinada, um ritual específico, com poucos diferenças nos detalhes, dependo dos tipos de ofertas, e das solenidades etc. Não podemos separar o conceito de culto no Antigo Testamente dos sacrifícios de animais. Todos os que vinham ao santuário, vinham para oferecer algo, seja oferta de animais, cereais ou libações. Era expressamente proibido comparecer diante do Senhor de mãos vazias (Ex 23.15; 34.20; Dt 16.16). Isso porque o conceito de culto se resume no ofertar algo ao Senhor. Não pode haver o culto se não temos o que oferecer. 1. NO A.T EXISTIAM 5 PRÉ-CONDIÇÕES PARA O CULTO A. O altar (onde a oferta será oferecida) B. O ofertante (aquele que oferta o sacrifício) C. A oferta (aquilo que será oferecido – um animal, cereais, libações) D. O sacerdote (o que faz o ritual da oferenda) E. O Receptor (o que recebe a oferta – Deus) No N.T. os mesmos pré-requisitos são exigidos. Paulo menciona todos os 5 pré-requisitos em Romanos A. O altar (um altar vivo, o crente), o templo do Espírito Santo B. O ofertante (Rogo-vos, pois, irmãos que vos ofereceis) C. A oferta (o crente – vos ofereceis) D. O sacerdote (o crente – os ofereceis) E. O Receptor (Deus - ofereceis a Deus) 2. O PRINCÍPIO GERAL DO CULTO É OFERTAR ALGO AO SENHOR. PARA QUE O SACRIFÍCIO SEJA ACEITO DEUS LEVARÁ EM CONSIDERAÇÃO 5 PONTOS: A. A qualidade do que se oferece. (Deus aceitava apenas sacrifícios perfeitos) B. Como se oferece (processo litúrgico, procedimento, ritual) no Novo Testamento o foque é a reverencia C. Com que intenções oferecemos (os sacrifícios do A.T eram oferecido com a intenção de obter um favor da parte do Senhor, ou como forma de gratidão). No N.T. Deus aceita o último (2 Co 9.7; Zc 4.6) D. E, onde é oferecido. O altar (O altar deveria estar em perfeitas condições. Deus não aceitava sacrifícios oferecidos em altares rachados, fendidos, imundos) (2 Co 15.8; 33.16) E. Quem oferece (Deus recebeu Abel e sua oferta, mais não recebeu a Caim e sua oferta) (Gn 4.5) 3. CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DO CULTO A. Deve ser voluntário (Zc 4.6) B. O culto deve ser espontâneo C. O culto deve ser vivo e racional (Rm 12.1) D. Deve ser exclusivo E. Deve ser objetivo F. Deve manifestar um profundo sentimento de gratidão 4. OS ELEMENTOS DO CULTO A. Exposição da palavra B. Cânticos, louvores, hinos (1 Co 14.26; Ef 5.19; Cl 3.16) C. Ofertas D. Testemunhos CONCLUSÃO Quantas vezes somos convocados a irmos ao culto com a promessa de recebermos bençãos diversas do Senhor, vitórias, curas, libertação, enfim milagres diversificados. Na maioria dos casos isso não passa de propaganda enganosa, o que deixam as pessoas frustradas, e com uma imagem distorcida de Deus e da Igreja. As bençãos de Deus não são negociáveis, e nem são oferecidas como se fosse mercadorias. Isso não está de acordo com os princípios gerais do culto estabelecidos nas Escrituras. O culto é destinado a manifestação das expressões da alma salva. É o momento de o crente oferecer ao Senhor a sua oferenda, isso é, seu louvor, sua adoração, sua gratidão. Se o Senhor quiser derramar suas bençãos durante o culto será como por consequência do culto que lhe é agradável.


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